São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 da
era cristã. O pouco que se sabe sobre ele vem da epígrafe em seu túmulo,
escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no século seguinte ao que Tarcísio
viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.
Na adolescência converteu-se ao Cristianismo. Como acólito nas missas realizadas nas catacumbas foi incumbido de levar hóstias aos prisioneiros condenados a morte. Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires.
Levava a Eucaristia nas mãos, apoiando no peito, no caminho foi agredido por curiosos interessados no que carregava, mas preferiu morrer que entregar à multidão os Sacramentos que carregava. Tinha então 12 anos.
Como na epígrafe que lhe dedicou em seu túmulo o Papa Damaso I o compara a Santo Estevão, que foi apedrejado até a morte, se supõe que Tarcísio também tenha morrido desta maneira.
Suas relíquias repousam atualmente na basílica de San
Silvestro in Capite, em Roma.
Sua história foi expandida pelo Cardeal Nicholas Wiseman, que o retrata como um jovem acólito em sua novela "Fabíola, ou a Igreja nas Catacumbas", publicada em meados do século XIX. A ampla divulgação deste livro é responsável pela renovação e ampliação de seu culto.
• Patronato:
Sua história foi expandida pelo Cardeal Nicholas Wiseman, que o retrata como um jovem acólito em sua novela "Fabíola, ou a Igreja nas Catacumbas", publicada em meados do século XIX. A ampla divulgação deste livro é responsável pela renovação e ampliação de seu culto.
• Patronato:
São Tarcísio é o Patrono/Padroeiro dos Acólitos.
É também padroeiro dos operários que sofrem perseguições devido a suas crenças religiosas.
É também padroeiro dos operários que sofrem perseguições devido a suas crenças religiosas.
Acesso 31 de maio
de 2012.
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